É sabida
a importância real que as tecnologias exercem na sociedade e,
principalmente, nas salas de aula. Ao analisar os três textos: “E se a sala de
aula fosse gerida pelos alunos?” de Jane Reolo; “Desafio aos professores: aliar
tecnologia e educação”, Nathalia Goulart; “Tecnologias utilizadas na atualidade
em educação”, Paulo César Brum Antunes é
possível perceber que os autores compartilham de uma ideia comum: a falta de
preparo dos professores para a utilização das tecnologias na sala de aula;
assim como o despreparo para uso dos equipamentos de forma adequada. Com o surgimento das tecnologias da informática na sociedade, muitas
mudanças foram ocorrendo ao longo do tempo. Em pleno século XXI vive-se na
atual sociedade do conhecimento, onde toda informação é compartilhada de forma
muito rápida. No entanto, sem a confirmação de que a fonte é realmente segura.
Em uma época onde a sociedade está imersa na inversão de valores e com
grande quantidade de informações disseminadas constantemente, ensinar virou um
ato de amor, afinidade e, principalmente; vocação. Ao chegar na escola, os professores
se deparam muitas vezes com alunos desmotivados, onde a forma tradicional de
ensino já não funciona mais. Assim, faz-se necessário que o professor adapte
suas aulas utilizando as tecnologias, tornando-as mais atrativas e interativas. A introdução das tecnologias na sociedade como um todo trouxe a tona
inúmeras contribuições, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento
que proporcionou no cenário econômico. O grande “problema” surgiu
quando se percebeu a chegada da mesma na escola e a importância que carrega
junto consigo no processo de ensino e aprendizagem; fazendo com que órgãos
governamentais buscassem por equipamentos que pudessem ser utilizados como
contribuintes.
Chegado os equipamentos, surge a necessidade de pessoas qualificadas
para ensinar a utilizá-las. Os professores durante a formação nas suas
respectivas áreas, nem sempre recebem algum tipo de instrução para as
tecnologias e nesse momento tudo fica estagnado e voltamos à estaca zero. De
certa forma o projeto destacado no texto “E se a sala de aula fosse gerida
pelos alunos?” de Jane Reolo, onde haveria o aluno-monitor que seria o responsável por cuidar do laboratório
supervisionado pelo adulto-referência
(um professor) que coordenaria algumas atividades com os demais professores,
este é realmente é um projeto dos sonhos que funciona, acredito eu, da mesma
forma do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), do PET
(Programa de Educação Tutorial), programas esses que funcionam muito bem quando
coordenados de forma correta, até o momento em que as máquinas começarem a dar
problemas e não houver como soluciona-los pela falta de verba alegada pelos órgãos
governamentais. No texto a autora descreve que o laboratório seria de utilização livre
por parte alunos, mas deve-se pensar que nem todas as escolas podem liberar o
acesso já que correm o risco de ocorrer danos aos equipamentos mesmo havendo um
monitor, e a sua recolocação não ocorre de forma fácil e rápida quando se trata
de escola pública. Da mesma forma que o professor deve conhecer a realidade de
seus alunos para assim trazer a sala de aula formas de ensino mais práticas,
para a implantação de qualquer projeto como estes, também faz-se importante que
seja analisado o contexto da escola (estrutura física e corpo docente).
Contudo é essencial que haja mais investimentos em infraestruturas nas
escolas e programas de formação nas tecnologias para os professores a
utilizarem de forma correta, contribuindo de fato para o processo de
ensino-aprendizagem dos alunos Muito mais que isso, poder
proporcionar àqueles que não possuem acesso, a inserção no mundo digital.
As tecnologias podem sim contribuir para uma mudança no cenário
educacional, basta que sejam oferecidos todos os recursos necessários para sua
utilização.